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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pedra - Faixa a Faixa - Curiosidades - "Reflexo Inverso"

Pedra - Faixa a Faixa - Curiosidades  - "Reflexo Inverso"
Breves comentários para quem quer um pouco mais.




Essa música iniciou-se com a ideia do Xando, trazendo uma sequência harmônica bem influenciada pela MPB setentista. Parecía-nos em princípio, algo que tinha um certo sabor de Bossa-Nova, mas com pegada setentista de eletricidade e peso do Rock. Seguindo essa linha, o Xando desenvolveu linha melódica e letra complexa, tratando de reflexões introspectivas, questionamentos internos de um homem em busca de sua essência, buscando respostas ao se deparar consigo próprio diante de um espelho, numa autêntica autoanálise.

Tudo corria bem no arranjo, com o Rodrigo trazendo sua contribuição excelente nos teclados e poderia ter ficado nessa parte inicial, rica em evoluções e subpartes que a justificariam como uma peça única.

Foi quando o Rodrigo nos trouxe uma outra ideia, com o intuito de trabalharmos numa outra música, distinta. Era praticamente um Rock Progressivo, bem setentista, mas com um acento brasileiro, remetendo ao Rock rural de Sá, Rodrix & Guarabyra e certamente O Terço, em seus momentos mais mineiros.

Bingo !

Resolvemos anexar essa segunda ideia à música do Xando e esse momento Rock acrescentou uma carga emocional muito forte à música como um tôdo e lhe conferiu um final bastante climático.

Assim nasceu "Reflexo Inverso".
(Luiz Domingues)

Reflexo Inverso
( Zupo / Hid )
Letra - (Zupo)
Não vai parar de olhar pra esse espelho ?
Esperando o que o reflexo inverso pode proporcionar.
Fantasiando um efeito.
Dissimulando o que acontece desse lado de cá.
Choros, beijos, segredos do quarto ao acaso,
ao inverso, igual mas sempre em algum outro lugar.
Em algum outro lugar.

Não quer parar, relembrar o que é feito.
No relexo inverso o que é triste e frio, não sai.
Veste a capa de herói ou vilão, que é um disfarce, uma imagem,
igual mas sempre em algum outro lugar.
Em algum outro lugar.

Pelo que quer que esses olhos procurem.
E ainda que o sim vire não.
Mesmo que esqueça o refrão, da sua canção.

Pra sempre vai, sempre vai ser você.
Mas sempre vai, sempre vai ser você.

Pelo que quer que esses olhos procurem.
E ainda que o sim vire não.
Mesmo que esqueça o refrão, da sua canção.

Por esse espelho eu me vejo e não reconheço o que não
gosto de olhar.
Quebra o espelho ! Traz pra fora o que falta e te faz ir buscar.
Voyeur de mim mesmo. Um lance tão surreal, distorção ao extremo.
Quebra o espelho ! Traz pra fora o que falta e te faz ir.
E, vai !

Às vezes me perco sem saber pra onde olhar.
Às vezes me perco sem sair do lugar.

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